Tu varreste teu sangue irmão do teu lado por dinheiro, eu pensei que ganancia só existia na terra.
Mas mesmo depois de morto tenho que continuar pagando a merda dos impostos.
Caronte então me olhou firme por trás de sua mascara de bronze e disse:
Tem tu a coragem de me enfrentar? Mesmo sabendo o que fiz a Coronte meu irmão,
Por algumas miseras moedas!
Sim tenho a coragem de enfrentar-te pois ja estou morto mesmo.
O que você vai fazer? Me deixar aqui? Eu não me importo de voltar ao mundo para perturbar os vivos, na verdade axo até que seria divertido!
Caronte me olhou mais uma vez então e disse: Jovem alma perdida, tu tens a coragem de hércules mas não tem a força dele.Não preciso da força de hércules, não a tinha em vida, não a quero em alma.
Dava pra ouvir Caronte rindo abafado por trás da mascara.
Ó alma idiota, ficaras vagando não mil, nem um milhão de anos, mas todo o resto da eternidade.
Agradeci a caronte em tom debochado, e sai.
Décadas se passaram, Seculos, Milênios e eu ainda estava vagando pela terra.
Mas agora, a realidade era pior que a mil anos atrás.
Fui então a beira do Aqueronte, Caronte se lembrara de mim.
Hora se não é a jovem alma que vagou pela terra mais de mil amos.
Sou eu sim. Respondi com voz firme a caronte!
E agora quero atravessar este rio, pois o que acontece na terra é pior do que a outra margem do rio.
Mas mesmo assim, tu não passaras. Respondeu me Caronte com um tom de satisfação na voz.
Implorara agora eu a ele, porque eu justo eu tinha que inventar de querer vagar pela eternidade.
Minhas lagrimas escorriam, e eu pedia para que caronte tivesse piedade.
Eu não queria mais a terra.
Caronte ria desesperadamente de mim, E dizia que não ia me levar em meio as gargalhadas.
Decidi então atravessar o Aqueronte a nado.
E me atirei, em vão, não consegui atravessar as turbulentas águas.
E agora minha alma estava presa no fundo do rio.
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